Património Cultural

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MUSEU DO LINHO E DO MILHO




Morada: Rua Carlos Oliveira, 207 cave, Bairro do Seixo – Padrão da Légua
4465-055 S. Mamede de Infesta
Tel.: 229 540 207
Fax: 229 540 207

Horário: Domingo das 14h30 às 17h00 (exceto quando o Rancho tem atuações)

Observações: Para escolas e outros grupos (de 2ª a 6ª feira) as visitas guiadas estão sujeitas a marcação prévia
Entrada gratuita
Transportes: autocarros STCP nºs 506, 508, 602, Resende nºs 106, 107, 121, 125



O Museu do Linho e do Milho é propriedade do Rancho Folclórico do Padrão da Légua. Esta coletividade tem vindo, ao longo dos anos, a preservar o espólio relacionado com o cultivo do linho e do milho. Esta coleção resultou da recolha que este agrupamento folclórico realizou, fundamentalmente nos anos 90 do século XX, no Norte do país, enquanto procedia ao levantamento das danças e cantares associados ao trabalho do linho e do milho.

O Museu divide-se em dois grandes núcleos: o do ciclo do milho, onde o visitante pode observar as várias fases do cultivo do milho e os instrumentos utilizados para esta prática; e o do ciclo do linho, representado através dos seus diversos momentos de cultivo e respetivos utensílios, tais como rodas de fiar, espadelas ou sedeiros. Há ainda uma representação do quotidiano de uma casa rústica com as suas divisões, utensílios e trajes, assim como um pequeno núcleo de curiosidades, com peças de várias temáticas da cultura popular.


MUSEU DE JAZIGOS MINERAIS PORTUGUESES



















Morada: Rua da Amieira,
4465-021 S. Mamede de Infesta
Tel.: 229 511 915
Fax: 229 514 040
E-mail: museujmp@ineti.pt

Horário: Quintas-Feiras das 14h30 às 17h30

Observações: Visitas guiadas sujeitas a marcação prévia Entrada gratuita Transportes: autocarro STCP nº 506, 508


Começado a construir pela década de 40 do século XX, sob a égide do Serviço de Fomento Mineiro da Direção-Geral de Minas e Serviços Geológicos, altura áurea da Mineração em Portugal, continuou o seu desenvolvimento durante as vilegiaturas da Direção-Geral de Geologia e Minas, do IGM e do INETI, integrando atualmente o LNEG ? Laboratório Nacional de Energia e Geologia. As coleções são representativas dos minérios, minerais industriais e rochas ornamentais de todo o território nacional, com particular destaque para aqueles que estiveram sujeitos à exploração mineira.

O espólio é constituído por amostras provenientes de variadíssimos jazigos minerais dos quais se exemplificam os de volfrâmio e estanho da Panasqueira, pirite, cobre e ferro do Alentejo, ouro de Jales e Penedono, chumbo e prata de Terramonte e Braçal (Aveiro), antimónio da região de Valongo, urânio da Urgeiriça, carvão do Pejão e S.Pedro da Cova, sal-gema de Loulé, gesso de Óbidos, talco e amianto de Vinhais, caulino de Alvarães e Matosinhos, etc. É de salientar a atenção que é dada pelo museu à exploração de caulino efetuada até há bem pouco tempo, na freguesia da Senhora da Hora. Alguns achados arqueológicos representativos da exploração mineira em Portugal, ao longo dos tempos, bem como vários instrumentos técnicos de apoio ao estudo dos recursos geológicos do País, podem também ser vistos neste núcleo museológico.


CASA MUSEU ABEL SALAZAR




















Morada: Rua Dr. Abel Salazar, s/n
4465-012 S. Mamede de Infesta

Tel.: 229 039 826
Fax: 229 039 828
E-mail: cmuseu@reit.up.pt
Site: http://cmas.up.pt/

Horário: 2ª a 6ª feira: 9h30-12h30; 14h30-18h00. Sábados, domingos e feriados: temporariamente encerrado

Observações: Entrada gratuita
Transportes: autocarros STCP n.ºs 506, 600, 604, 705 e Resende nº.s 107, 121, 125





Tutelada, inicialmente, pela Fundação Gulbenkian, a Casa-Museu Abel Salazar é desde 1975 património da Universidade do Porto, sendo gerida desde 1989 pela Associação Divulgadora da Casa-Museu. Integra a Rede Portuguesa de Museus.

Abel Salazar, médico e cientista reconhecido a nível mundial, nasceu em Guimarães em 1889 e residiu em Matosinhos durante cerca de trinta anos.

As coleções da Casa Museu Abel Salazar são muito diversificadas e de um reconhecido valor histórico e patrimonial.

Expostas em três pisos, refletem sobretudo a faceta artística do mestre, através de esculturas, pinturas a óleo, desenhos, nanquins ou cobres martelados.

No primeiro andar há uma reconstituição do ambiente vivido por Abel Salazar na sua residência, ainda com o mobiliário e disposição originais.

No 2º andar, em várias salas estão expostos alguns dos trabalhos de investigação de Abel Salazar na área das ciências biológicas, material de laboratório e artigos por si escritos, trabalhos de gravura e alguns objetos de uso pessoal no quarto de dormir.

A sua faceta de pensador social (que levaria à sua expulsão da Universidade do Porto pelo Estado Novo) é igualmente abordada neste espaço museológico.

Este museu integra a Rede Portuguesa de Museus.




A História da Casa-Museu Abel Salazar, situada em S. Mamede de Infesta, poderá dividir-se em três períodos, atendendo às três instituições que a dirigiram, desde a sua formação.
O primeiro, de 1947 a 1965, foi o período em que uma plêiade de amigos e admiradores, após a morte de Abel Salazar, continuou a enaltecer e a divulgar a sua Obra, através, nomeadamente, da tentativa de constituição de uma “Fundação Abel Salazar”, que depois de muitas vicissitudes se concretizou, em 1963, como “Sociedade Divulgadora Abel Salazar”, ao fim de 17 anos de persistentes esforços.




O segundo, de 1965 a 1976, altura em que a Casa-Museu foi adquirida pela Fundação Calouste Gulbenkian, embora tenha continuado na sua direção a Sociedade Divulgadora.

Nesta fase, em 1975, foi construído o Pavilhão de Exposições.
O terceiro, de 1977 até à presente data, em que a Casa-Museu foi doada à Universidade do Porto, da qual era reitor o Prof. Ruy Luís Gomes, uma das primeiras figuras na luta pela constituição da Fundação.

Em Maio de 1979 é eleito o Prof. Ruy Luís Gomes para a Presidência da Sociedade, por falecimento do Prof. Alberto Saavedra. Sucede-lhe a Prof.ª Maria de Sousa e um ano depois o Prof. Nuno Grande.




Presentemente é uma instituição de utilidade pública, sem fins lucrativos, tutelada pela Universidade do Porto e dirigida com o apoio da Associação Divulgadora da Casa-Museu Abel Salazar (ADMAS) com estatutos publicados no Diário da República nº 17 ? III, de 20/01/90. A missão desta consiste em promover a investigação, o estudo e a divulgação da obra científica literária, filosófica e artística de Abel Salazar.




A Casa-Museu Abel Salazar recria o ambiente onde o Mestre viveu grande parte da sua vida constando do seu espólio, para além do mobiliário e objetos do seu quotidiano, diversos trabalhos de Abel Salazar, tais como desenhos (esboços, auto-retratos, caricaturas, retratos, etc., em grafite, carvão, tinta da china, pena, aguada, sépia, crayon e técnica mista); aguarelas; óleos sobre madeira, cartão e tela; esculturas (bustos, estatuetas e medalhões em gesso, barro e bronze); cobres martelados, gravuras; trabalhos de investigação científica, manuscritos, epistolário, livros, jornais, revistas e testemunhos da sua colaboração na Imprensa.